segunda-feira, dezembro 12, 2005

BIP..

(Tx)
Mãos de negra cor me afungentam
não vejo seu rosto
onde está você
pra onde fugiste
Nem deixasse recado após o bip..
me privasse de você
me forjasse a te desconhecer
Me cortasse as forças assim como dalila enquanto eu dormia
A mim que apunhalasse
com ferrugem à ponta
me passando o tetano
Doença que mata como amar
Indolor e lentamente
Novamente ouvi os recados deixados
E não pra minha surpresa
lá não estava o teu
e agora, só e sem forças
passivo a isso
vulnerável a você
traindo a esmo
sem padrões nem regras
cai a prima lágrima
deste rosto enrugado
morto e vivo
ao mesmo tempo
esperando que o tempo ache solução..
por fim sobrou um resto de mim apenas...
ah! e não há mais recados!

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