quinta-feira, maio 31, 2007

Esse texto foi recuperado de um velho caderno
17/08/06
(Tx)
Me de sua mão
Vamos nos libertar.
Enquanto isso corre o trafego
e nos sinais amarelos,
acelerar.
Sem pensar no que virá,
vermelho.

Sem se repetir,
tenta o poeta se expressar,
sem saber também,
o que virá.
Nas conversas paralelas
as pessoas a dizer,
enquanto ferve o chão
quase também,
vermelho.

Coisas apenas ditas sem pensar,
enquanto o pobre do poeta só escreve.
E sente que o problema das pessoas,
somente sente o que é,
vermelho.

O que seria de mim poeta,
se as pessoas somente lessem
sem sentir
a brisa, na palavra,
o que o tal poeta
transcreve
em forma de verso
cada batida do anulado coração
sentimental
de quem somente sente
coração esse,
vermelho.

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